Conheça o GT Ceticismo

O ceticismo é um dos assuntos mais estudados no Brasil e o GT Ceticismo é bastante antigo. Uma das características desse GT é que não se faz somente história da filosofia, mas também se propõem reflexões sobre temas filosóficos atuais. Assim, o GT Ceticismo sempre atraiu pessoas que não se dedicam especialmente ao ceticismo, mas que estavam interessadas em debater livremente temas ligados ao ceticismo. Nesse sentido, sempre foi um GT bastante aberto.

O GT Ceticismo também sempre foi dos mais ativos, realizando todo ano ao menos um colóquio Brasil afora desde 1986. Também é um GT bastante internacionalizado, com contatos na América Latina, América do Norte e Europa, tendo realizado muitos eventos internacionais. Atualmente, o GT Ceticismo está participando da criação da Rede Ibero-americana de Investigadores sobre o Ceticismo. A revista Sképsis, ligada ao GT, continua publicando regularmente artigos há mais de 15 anos.

A proposta da nova coordenação é fazer a transição para a uma nova fase do GT Ceticismo. Nesse sentido, incentiva-se a participação de jovens pesquisadores na área, para que essa desejável renovação possa ser feita com cuidado e com muita conversa. Todos os autores e temas ligados ao ceticismo são bem-vindos.

Abaixo, a descrição do GT Ceticismo:

“O GT-Ceticismo é dedicado tanto à discussão das principais teorias e argumentos defendidos na epistemologia e filosofia contemporâneas para caracterização do conhecimento humano e avaliação da natureza e estratégias de defesa/refutação do ceticismo, como à compreensão da história do ceticismo, de Pirro a nossos dias, investigando como os problemas céticos se desenvolveram ao longo do tempo. No que diz respeito às discussões sistemáticas, serão analisadas, dentre outras, questões ligadas à relação entre ceticismo e vida comum, ceticismo e o princípio do fechamento epistêmico, ceticismo e a análise da justificação epistêmica, ceticismo sobre o mundo exterior, outras mentes, indução, ceticismo semântico, contextualismo, internalismo e externalismo epistêmico, epistemologia naturalizada e a natureza social do conhecimento. No que diz respeito à compreensão histórica, serão tratados não somente os filósofos céticos (como Sexto Empírico, Montaigne, Hume) como também os filósofos dogmáticos que lidaram com as questões céticas (como Descartes, Pascal, Kant e Hegel) nos diversos períodos da história da filosofia.”

Conheça mais sobre o GT no site da Anpof.

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